Transformando as Cidades em Fazendas
No Brasil, as hortas urbanas começaram a ter ênfase na década de 1980 com o apoio dos governos municipais, instituições locais e na década de 2000, as hortas passaram a fazer parte da política nacional de redução da pobreza e garantia de segurança alimentar.
Nos últimos anos, as hortas urbanas estão se afirmando como instrumento de desenvolvimento sustentável das pessoas e do Meio Ambiente. Além disso, possibilitam a geração de renda e a produção para o autoconsumo.
As hortas urbanas também têm o poder de diminuir a temperatura ambiente, recolher as águas das chuvas e de socializar as pessoas daquela comunidade.
O projeto da Organização Não Governamental (ONG) Cidades sem Fome foi o pioneiro no desenvolvimento e tratamento das hortas nos territórios em desuso dentro da malha urbana na Zona Leste de São Paulo. Eles identificam e negociam os terrenos com seus proprietários para os converter em hortas comunitárias.
A ONG continua prestando assistência aos agricultores mesmo após a implementação da área para plantio. A produção é tanto para consumo próprio dos agricultores quanto para venda, a renda é destinada a complementar o sustento dos participantes.
O Grupo Coletive-se apoia o desenvolvimento das Hortas Urbanas na cidade de Niterói por uma economia mais saudável e sustentável, além de geração de renda local.

Amanda Cunha – Moradora de Niterói. Economista, atua na luta aos direitos das mulheres no grupo Coletive-se.
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